quinta-feira, 7 de junho de 2012

Plano do Incra levou os primeiros colonos no fiinal dos anos 70

A histótira de ocupação do médio norte-mato-grossense remonta ao final dos anos 1970, quando os primeiros colonos vindos do Sul-Rio Grande do Sul- Santa Catarina e Parana-desembarcaram na região
Segundo fontes da Embrapa, eles foram encorajados por um plano de assentamento do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), é bom saber o significado da sigla, que lhes facilitava a aquisição dos lotes de terra e financiamento. Na época, segundo a mesma fonte, 200 hectares de terra virgem eram compardos por um valor atualizado de 30 mil reais; hoje, esse mesmo lote em plena atividade vale cerca de 6 milhões de reais.
Não havia energia elétrica, as estradas eram de terra e chegar até Cuiabá levava quase uma semana. O processo de ocupação resultou na criação de dezenas de municipios. Segundo fontes não oficiais foi desmatada 80% da área. E fez-se uso de muito fertilizante, uma vez que o solo de transição entre o cerrado e a floresta amazônica, não é muito rico. O que viabilizou sua utilização foram os estudos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agrapecuária) e unioversidades públicas. E, sobretudo, o clima com estações do ano definidas. A tropizalização da soja e de outros grãos é um processo inteiramente concebido por instiuições de pesquisas brasileiras e a produção muito acima dos níveis da área plantada é fruto do trabalho dos técnicos brasileiros. Nessa região cerca de 90% da soja é transgênica. Mas segundo fonte da Embrapa, entre a soja transgênica e convencional, não existe o bom e o ruim. É preciso gerar tecnologia para ambas. Os europues preferem a soja convencional, ao passo que o chineses preferem a transgênica. Os custos de produção são semelhantes. Contudo, no caso da transgênica, o produtor para royalties pela semente desenvolvida e pelos defensivos agrícolas, o que é tema de acalorado debate.
Fonte: Folha de São Paulo. 27-05-2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário